sábado, 23 de junho de 2012

Química e tatuagem

Provas arqueológicas afirmam que as tatuagens foram feitas no Egito a aproximadamente 4000 e 2000 a.C. e também por nativos de outras regiões, como: Polinésia, Indonésia, Filipinas e Nova Zelândia, estes nativos tatuavam-se em rituais e cultos religiosos.

Durante a idade média a igreja católica baniu a tatuagem de toda a Europa, sendo considerado pela igreja como uma pratica demoníaca.

A tatuagem elétrica é uma arte muito recente, no Brasil ela surgiu em meados dos anos 60 na cidade de Santos. Ela surgiu no Brasil pelas mãos do Dinamarquês "Knud Harld Likke Gregersen", conhecido como Lucky Tatto, que montou sua loja na região dos cais, onde na época era a zona de boemia e prostituição da cidade de Santos. Isto contribuiu bastante para a disseminação de preconceitos e discriminação da atividade.

A química como sempre presente não poderia estar distante das tatuagens, os elementos da família B são denominados elementos de transição, é a partir deles que surgem as tatuagens. Os elementos de transição possuem a propriedade de formar compostos coloridos, por isso são empregados para muitos fins.

A técnica utilizada nas tatuagens permanentes consiste em introduzir na derme com o auxilio de agulhas, pigmentos que ficam retidos nas células da pele. Os pigmentos mais comuns e suas cores especificas estão relacionados a seguir:

Óxido de Titânio ---------- Branco
Óxido de Ferro ---------- Castanho, Rosa e Amarelo
Sais de Crômio ---------- Verde
Sais de Cádmio ---------- Amarelo ou Vermelho
Sais de Cobalto ---------- Azul
Sulfeto de mercúrio ------ Preto

As tatuagens podem ter vários significados, depende do ponto de vista: em alguns grupos sociais elas funcionam como forma de comunicação não-verbal, e servem para identificar os membros de um mesmo grupo, tribo ou sociedade. Vejamos algumas tatuagens com temas químicos:




sexta-feira, 22 de junho de 2012

Conto de um Químico

São Pauling, Ponte de Hidrogênio, noite de 15 de novembro. Um elemento está prestes a ter uma reação precipitada.

Policial: "Atenção, Metil, você está cercado! Seus dias de Radical Livre acabaram!" - Fótons são tiradas pela imprensa

Repórter: "Estamos aqui onde um Radical Livre ameaça se jogar da Ponte de Hidrogênio. De acordo com as autoridades, Metil matou um cara!"

Policial: "Metil, você é culpado por causar envelhecimento precoce, enfisemas, e até câncer! Entregue-se, você precisa ir para CADEIA!"

Metil: "NUNCA! Sou um radical LIVRE! E se alguém se aproximar, eu vou REAGIR!"

Policial: "Cuidado, rapazes, ele tem um número ímpar de elétrons".

Psicóloga: "Ele é instável assim porque teve uma infância isenta de antioxidantes. Policial, deixe que eu vá conversar com ele".

Policial: "Ok, mas tome cuidado! Se chegar muito perto ele pode te roubar elétrons".
Psicóloga: "Não se preocupe, farei uma ligação".

Psicóloga: "Metil, desça daí! Sempre há uma solução!"

Metil: "Não sou mais parte da solução, em breve serei um precipitado".

Psicóloga: "Vim para neutralizar essa situação. Conte-me o que houve".

Metil: "Bem... Tudo começou há um tempo atrás, na ilha do Mol. Encontrei amina perfeita na balada e fui xavecá-la. Afinal, precipitado que sou, decantada eu entendo".

 “Aê, Amina! Se beleza desse cadeia, você seria uma aromática, sua cheirosa!” Ela riu potássios! “KKKK”...

"Senti que estava rolando uma química entre nós. Tinhamos uma ligação muito forte, sabe? O nome dela era Cátion, era uma garota muito positiva. Mas com o tempo a relação foi ficando saturada. Eu dizia: “O amor é fogo que arde sem se ver”. Ela respondia: O nome disso é METANOL!"

 “Metanol?” – disse eu. Foi então que descobri que Cátion era uma DEPENDENTE QUÍMICA. Fui trocado por um ÁLCOOL!

Amina pisou no meu coração com sua Butinona. Minha vida amorosa seguia o Princípio da Incerteza. Era como viver uma meia-vida!

Fiquei tão negativo que nem as piadas do ácido crômico me alegravam mais. Sentia-me mais solitário do que o hidrogênio, que nem família tem!

Minha instabilidade gerou um câncer e causou uma morte. Por este crime, passei a ser perseguido como se fosse o “Amoníaco do Parque”.

Fui preso e o delegado me disse que tinha direito a uma ligação. Quis ligar pro meu AVOGADRO, mas o número dele era muito grande, nunca decorei…

Eram muitos os elementos estranhos naquela cadeia isomérica. Todos CIS-mados e TRANS-tornados comigo.

Minha cela estava cheia de elementos TRANS. Fiquei me perguntando se aquela seria uma cadeia HOMOcíclica… Recebi vários Alcenos e, ao ouvir Alcino de recolher, pensei: Vou entrar pelo Alcano!

Devem ter me confundido com o Grafite, pois estavam botando pressão pra me fazer diamante.

Já na cela ao lado ficavam o Mercúrio, o Césio 137 e o Ácido Sulfúrico. Denominavam-se “os intocáveis”. Muito perigosos.

Alguns elementos acabavam Pirano e indo parar na ala psiquiátrica. Como o Detergente, aquele bipolar. Que rapaz mais tensoativo!

Era uma cadeia fechada de segurança máxima. Os muros eram cheios de spin e cerca-elétron.

Às vezes, no silício da noite, Lia na Kama Robson Crusoé Francês pra tentar me manter mais Eletropositivo.

Meu amigo Frâncio era o mais bem informado pq vivia do lado do Rádio

 – “Ei Metil, sabia que Bela Magrela Casou com Sr Barão Ratão?”

De vez em quando ligávamos o Rádio pra ouvir Carbono Vox ou KCl - "Quem sabe eu ainda sou uma moleculinha..."

Sentia saudade de tudo! Do bilhar com meu amigo Dalton. Do pudim de passas da padaria do Thompson. Até das visitas ao Planetário Rutherford.

Então resolvi que iria fugir!

Psicóloga: "Como fez? Pagou Propino?"

Metil: "Não, quebrei aquela cadeia!"

Em uma rebelião, consegui a energia de ativação necessária. A chapa calefou! Eu e meu inflamável amigo C4H10 butano fogo em tudo e fugimos.

Mas não sou nobre como aqueles gases. Vivo sem um Níquel! Até meu ex-camarada Urânio, que enriqueceu na Coreia, virou as costas pra mim.

Como viu, minha vida sempre foi um Cobre! Eu só me Ferro!

Psicologa: "Calma, Metil, Metalize energias positivas."

Metil: "Chega! Estou super-saturado dessa vida".

Psicóloga: "Ora, vamos! Seja covalente e enfren..... NÃÃÃÃÃOOO!!!"

Metil: “IIIIIIIUUUUUUUPAC!!”

Repórter: "Que barulho foi esse?"

Psicóloga: "Ele pulou!"

Policial: "Esse não reage mais…"

6 padres Carbonos e 6 freiras Hidrogênios se aproximam.

Repórter: "O que vcs estão fazendo?"

Padres: "Benzeno. Vamos usar H2O-ly.

Repórter: "O q é isso?"

Freiras: "Água Benta."

Psicóloga: "Ei, esperem! Vejam, há um bilhete no bolso dele!!!"

“Cátion, eu te A(6x10²³), meu Sulfeto (S2) é seu. Sulfato de Berílo (BeSO4), Metil”.


Fonte: http://www.profpc.com.br/charadas_quimica.htm

Frases da Tabela Periódica


http://www.profpc.com.br/frases_tabela_periodica.htm

quarta-feira, 20 de junho de 2012

PALAVRA-CRUZADA

Os temas são: matéria e energia, substancias e misturas, processos de separação.


As respostas estão nesse artigo. DIVIRTAM-SE.

Fonte: http://www.abq.org.br/simpequi/2011/trabalhos/82-10353.htm

Nova sacolinha estimula reciclagem de lixo orgânico

O fim da sacolinha plástica nos supermercados paulistas, que será substituída a partir de amanhã pelas similares biodegradáveis, é uma das maiores apostas dos ambientalistas para tirar do papel a indústria brasileira de compostagem de lixo orgânico, hoje a mais atrasada das cadeias de reciclagem.

A compostagem é o processo industrial de decomposição de material orgânico, como restos de alimentos, feita por micro-organismos e que produz húmus e fertilizantes para a agricultura. A nova sacolinha está preparada para abrigar matéria orgânica e seguir para a compostagem.

Diferentemente das reciclagens de latinhas de alumínio, caco de vidro, papel e plástico, que já existem em diferentes escalas no país, a compostagem mal engatinha.

A estimativa é que funcionem cerca de 300 usinas de compostagem, a maioria ligadas a laboratórios e projetos pilotos de universidades. Segundo o IBGE, menos de 2% do lixo orgânico brasileiro passa por um processo de tratamento de compostagem.

No Brasil, o lixo orgânico representa mais de 50% dos resíduos sólidos residenciais. É ele que representa os maiores riscos para a saúde pública.

Editoria de Arte/Folhapress


Fonte: Folha Online. Na base de dados do site www.sosconsumidor.com.br